sábado, 15 de março de 2014

Natas e afins

   Outro dia ia eu muito contente pela avenida fora quando passei pela Veneza e pensei cá para mim:
   "A Veneza tem natas muita boas! E a minha avó adora-as... Hum... ora bem, vou levar-lhe uma."
   E levei, assim, a armar-me em adulta riquinha e generosa (se bem que o dinheiro não era oficialmente meu, mas do meu querido banco particular chamado "pai"). Comprei uma para mim e outra para ela. E andei pela avenida toda com um sorriso na cara (a assustar meia dúzia de pessoas que acham que sorrir é sinal de psicopatia), a sentir-me bem pelo gostinho que lhe estava a fazer.
   De qualquer forma, levei-lhe a natinha ao cabeleireiro, voltei para casa com a chave e pousei a nata na cozinha (não, não a comi, quem é que pensam que eu sou?). Fiquei a sentir-me bem a tarde inteira! É a prova que o bem e o açúcar são de facto a cura para a humanidade.
   Devia fazer isto mais vezes...