terça-feira, 27 de março de 2012

Simplesmente atum

Hoje provei pela primeira vez atum sem ser em lata. Vocês sabem, mesmo peixinho, fresquinho, diretamente do supermercado. A verdade é que não gostei tanto como do atum em lata, mas enfim, estava bom à mesma (não sou esquisita).
Lembro-me da última vez que provamos atum duma maneira diferente. Alguém (não me lembro quem) chegou a casa: "Trouxe atum aos cubos!". E era mesmo. Atum aos cubinhos pequeninos num saco de plástico de uma marca qualquer. E antes de o começarmos a comer o meu pai teve a brilhante ideia de fazer uma cerimónia a celebrar o facto de comermos pela primeira vez atum aos cubos. Então, em sintonia (mais ou menos), eu, a minha mãe, o meu pai, o meu irmão e a minha avó juntámos as mãos e dissemos:"Atuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuum...". E pronto, rimo-nos e começámos rapidamente a comer (porque, claro, cerimónias trabalhosas como esta desgastam as pessoas, exigindo uma rápida aquisição de nutrientes para trazer o corpo e a mente ao seu estado normal).
E, cá está, o meu primeiro post onde não vagueei por outros temas se não o principal. Impressionante como se podem criar longas conversas com um tema tão pequenino como atum. Não garanto é que sejam conversas interessantes.

sábado, 17 de março de 2012

Da janela I

Da janela daqui do escritório, onde está o computador, a internet e o blogue (uns dentro dos outros), a paisagem... 

...não é lá muito interessante.
Não era disto que estavam há espera, pois não? Bom, mas é a mais pura verdade. Há paisagens muito mais interessantes nas janelas do resto da casa, mas hoje, não sei porque carga de água, apeteceu-me falar desta. Mesmo à frente de nós há um prédio cor-de-rosa, com uma antena enorme no teto e umas enfadonhas garagens beijes com um autocolante a dizer VENDE para aí desde 1863. À beira do prédio há um terreno que já esteve cheio de erva e de lama, já esteve à beira de ser um stand de automóveis (segundo os boatos), mas que agora é só um monte de terra castanha com uma cerca verde à volta. Mais à frente há mais um prédio, com um café no fundo que, vá lá, visto de perto, tem uns docinhos com bom aspeto. Resumindo e concluindo, o aspeto mais interessante desta paisagem é um poste cinzento que se parece um bocado com a torre de Pisa (assim, meio inclinado), que, apesar de já estar a escurecer, ainda não se acendeu (estamos em crise e as juntas de freguesia andam a poupar) e ao qual está preso um caixote do lixo perfeitamente inútil, pois a parte da frente está descolada e a balançar com o vento. Mas isto é só desta janela, porque quando se olha de perto, estes sítios que descrevi até são agradáveis. 
Volto noutro dia, com a descrição da paisagem de uma janela mais interessante, talvez...    
P.S. O meu maninho acabou de perguntar se Marte é afluente da Terra, apesar de saber perfeitamente que não. 

Dedicado à Uz, cujas paisagens e pessoas são das melhores do mundo todo e arredores.

Abandonos e vidas extremamente ocupadas

Blogosfera, peço imensa desculpa por deixar este blogue abandonado durante tanto tempo, mas, ultimamente, tenho estado emaranhada em testes, trabalhos e atividades (novo acordo ortográfico e tudo, hã?), intercalando com o estudo de violoncelo, que, se o deixar por aí à solta, ainda me faz perder o progresso todo das últimas semanas. Passo a apresentar as provas que justificam a minha vida extremamente ocupada: 
1º Este ano, a minha escola decidiu optar por sete testes intermédios, em vez de apenas dois, para os alunos do 9º ano, com a matéria toda do 3º ciclo, o que, por si só, me dá o cabo dos trabalhos.
2º Para além desses testes, ainda tenho os testes das disciplinas sem testes intermédios este período.
3º Como me meto em tudo, tenho sempre mil e um projetos para organizar.
4º Tive cinco testes esta semana.
5º Este tempo que ora fica frio, ora fica quente, mas que nunca faz chover lá para os agricultores, faz-me tossir.
Sim, reconheço que esta última prova não tem nada a ver com a minha vida terrivelmente ocupada, mas serviu para acentuar o meu (temporário) infortúnio das últimas semanas e fazer com que vocês, desse lado do ecrã, tenham ainda mais pena de mim. Mas sabem, a trabalheira acabou e para a semana já estou de interrupção letiva (tradução: férias), por isso lembrei-me de tentar escrever alguma coisa de jeito para vos entreter. Resultou?