sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O fim do mundo!!


   Hoje é dia 21 de Dezembro. O dia do fim do mundo.
   Estejam atentos, olhem bem à vossa volta porque tudo é suspeito. Porque a qualquer momento a luz vai falhar, as janelas vão partir, terramotos vão surgir, as trovoadas vão incendiar as florestas e atacar as nossas casas, os prédios vão ruir, os mares vão-se enfurecer e nenhum de nós poderá sobreviver. Tudo será destruído, arruinado, os vestígios de eras passadas, o aglomerado de uma civilização de milhares de anos completamente devastado num dia apenas.
   Por isso aproveitem, vivam cada minuto da melhor forma que podem e não liguem para o resto. Corram, dancem, cantem, façam figuras tristes no meio da rua, nos centros comerciais, em casa dos vossos amigos, em todo o lado! Façam o pinheiro de Natal, o presépio, mas não olhem para eles durante muito tempo; comam uma lata de leite condensado às colheradas; ofendam o vosso chefe e digam-lhe tudo o que pensam dele; roubem uma loja; provoquem a polícia e depois fujam; façam caretas aos vossos professores; escrevam uma carta ao Pai Natal com uma lista enorme de prendas caras, mesmo que não as queiram realmente; gastem todas as vossas poupanças em refrigerantes e doces; não percam tempo a ver filmes; adotem um cão, um filho, qualquer coisa; dêem abraços, beijinhos, carinhos; nadem à meia-noite; vão a um bar de karaoke; andem pela cidade toda com alguns amigos até se perderem e depois tentem encontrar o caminho para casa; atirem uma tarte de framboesa à cara de um estranho; comprem um balde enorme de gelado, apesar de provavelmente não o conseguirem comer todo; partam uma guitarra numa loja de instrumentos; façam tudo aquilo que sempre tiveram medo de fazer, tudo o que vos apetecer, vivam!
   E depois rezem. Porque se eventualmente o mundo não acabar como vocês pensavam, no dia a seguir estarão metidos em muitos sarilhos...

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Uma das piscinas exteriores de cá da cidade já fechou...

   ...e eu não consigo perceber porquê. Afinal, estamos em inícios de Setembro, a escola ainda não começou e está tanto calor que às vezes até me sinto como uma uva passa, sequinha e molengona, escarrapachada a um cantinho do quintal/sofá, vitima do sol quente e dos pássaros que lhe debicam a pele (essa parte já não se aplica a mim). Por isso, pergunto, porquê?! Qual é o vosso problema?! Não querem ganhar dinheiro na única altura do ano em que realmente podem?! Bem, vocês é que perdem. As outras piscinas vão enriquecer à custa de trabalho duro e vocês aí, preguiçosos, nem fazem o esforço!
   Estou aqui com este discurso e ainda não fui uma única vez à dita piscina, mas apenas porque não tive oportunidade. Tive uma masterclass de violoncelo, conversas para pôr em dia depois de voltar de casa dos meus avós e idas fresquinhas a Esposende onde também há uma piscina e uma praia que de manhã é um paraíso. Por isso, tive mais que fazer do que ir a essa maldita piscina que não gosta de trabalhar nem ganhar dinheiro. Não me queixo!   


Dedicado à Carolina C., que me levou a Esposende nestes dias. 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Estava eu inspirada...quando surgiu este textinho.

   Ai que sonho bonito, com cheirinho a maresia e onde tudo é simples e azul, tão azul, tão fácil! O caminho é sempre o mesmo, sem esquerda, sem direita... Um caminho onde os meus pés não tropeçam em pedras, subidas sinuosas, ruas estreitas, dúvidas... Só com nuvens e pequenas ondas do mar a acariciá-los!
   Neste sonho há tantas paragens! Bancos de jardim onde eu me sento a ouvir os pássaros, a sentir o cheiro a maresia... Todo o tempo é meu, só meu, grande e abundante como grãos de areia!
   Ah! Que sonho, que magia! Quem me dera poder seguir em frente, sem pensar na esquerda, na direita, nas subidas sinuosas, nas dúvidas... Saiam da minha frente, pedras, vocês, no meu caminho! Nada quero senão as nuvens, os pássaros, os bancos de jardim e, ah! um pequeno sítio onde parar... Quero o tempo como grãos de areia (grãos de areia, não pedras!) e quero aquele cheirinho a maresia...
   Acordei. O sonho desvaneceu-se. Sei que sonhei, mas que sonho foi afinal? Ah! Sonho danado! Fugiste-me por entre os dedos! Mas, bem, não importa! Vou sair de casa, para a escola. Porque caminho? Hum... Vou por aquele cheio de subidas. É tão bom chegar lá acima com o vento a soprar na cara!
   Ofegante, mas vitoriosa!

sábado, 28 de abril de 2012

Da Janela II (à noite)

Bem, hoje, em vez de estar a escrever no escritório estou aqui, na sala, com o portátil da minha mãe, a ouvir mixórdia de temáticas. E resolvi, já que estou, assim, num sítio diferente, continuar a minha "sequela" e descrever a janela daqui da sala, agora à noitinha que é, obviamente, a altura do dia em que os pormenores da rua são mais visíveis.
Bem, passemos à descrição.  
Ora bem, daqui desta janela bonita (caixilho preto, vidro transparente, toalha de linho branco, tão agradável!) o que se vê é um infantário, com grades de ferro verticais na frente e paredes do lado, onde já tantas vezes caíram bolas de futebol. Depois, lá ao fundo, iluminadas por uma luzinha débil, estão umas casitas, já meias a cair, onde ainda vivem pessoas, por mais triste e inacreditável que isso pareça e um pinheiro à frente de uma das casas.
Do lado esquerdo, aquilo que se vê melhor são um monte de luzes amarelas (às vezes, também, vermelhas ou azuis) e, mais perto, uns prédios e umas vivendas, a que está mais perto com uma horta pequenina e um galo que nunca canta às horas certas (não me posso queixar, sou uma pessoa de sono pesado). Numa das vivendas antes dessa, está uma janela com uma luz azulada.
Do lado direito, vê-se um prédio e duas casas, uma com, suponho, doze janelas (não as consigo contar a todas por causa de um grande placard, do qual só consigo ver a parte de trás, que as tapa) e outra a degradar-se e com uma palmeira e um candeeiro de rua no jardim, à beira de um muro baixinho.
E, de novo, o suposto stand de automóveis, ou descampado, ou, simplesmente, monte de terra com um cerco verde à volta aparece, aqui, à minha frente. Mas esse não conta porque, com esta noitinha tão iluminada, nem sequer o consigo ver.
Bem, boa noite, obrigada pela atenção e talvez da próxima vez eu traga alguma coisa mais interessante.
Dedicado a todas as pessoas que, tal como, provavelmente, os que vivem nas casas degradadas ali ao fundo, se debatem com as dificuldades deste mundo em crise.

sábado, 14 de abril de 2012

Desafio

Hoje, decidi desafiar-me a mim própria. Resolvi fazer um post (este) que simplesmente não vou rever e onde não posso apagar aquilo que escrewvo. Erros ortográficos e tudo. Por isso, peço uimensa desculpa pelas gralhas ou pelo o monte de coidsas estúpidas que possa escrfver aqui e que, apesar de tudo, me apetece parar de escrever tanto como vocês de ler. Por exemplo, esta última frase não fez sentido nenhum e desejava agora mais do que tudo poder apagé-la, mas uma promessa é uma promessa, um desafio um desafio e, por isso, vou simplesmente deixá-la ali. Em conjunto com o escrewevo, o uimensa e o escrfver (ah, é verdade! e o apagé-la). Acabei de mosatrar (mostrar, perdão) ao meu pai a minha ideia genial (mais ou menos) e ele riu-se. É porque não deve ser assim tão má. Por favor, leitores, por uma vez na vida dêem-me uma popinião (sem p, desculpem) e faça,m comentários (porque eu fico toda animada quando isso acontece e sinto-me mal quando não aparece nenhum durante mais de dois meses) . Peço desculpa por este parêntesis, o qual também desejava apagar, pois aquele "sinto-me mal" não ficou muito bem encaixado lá (e desculpem por este lá, pois tamvém não ficou lá muito bem encaixado) e só queria dizer que vos admiro muito pela vossa paciência em ler isto tudo er a chegar até aqui. Parabéns! Acabaram de perder 5 minutos do seu tempo num texto sem sentido nenhum e sem qualquer objetivo aparente. Adoro-vos por isso . Obrigada pela atenção e desculpem pela seca, por aquele "seu" na terceira linha a contar do fim que devia ser não um seu, mas um vosso e pela ironia (não era bem isto que eu queria dizer, mas agora já está) a que foram sujeitos.

terça-feira, 27 de março de 2012

Simplesmente atum

Hoje provei pela primeira vez atum sem ser em lata. Vocês sabem, mesmo peixinho, fresquinho, diretamente do supermercado. A verdade é que não gostei tanto como do atum em lata, mas enfim, estava bom à mesma (não sou esquisita).
Lembro-me da última vez que provamos atum duma maneira diferente. Alguém (não me lembro quem) chegou a casa: "Trouxe atum aos cubos!". E era mesmo. Atum aos cubinhos pequeninos num saco de plástico de uma marca qualquer. E antes de o começarmos a comer o meu pai teve a brilhante ideia de fazer uma cerimónia a celebrar o facto de comermos pela primeira vez atum aos cubos. Então, em sintonia (mais ou menos), eu, a minha mãe, o meu pai, o meu irmão e a minha avó juntámos as mãos e dissemos:"Atuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuum...". E pronto, rimo-nos e começámos rapidamente a comer (porque, claro, cerimónias trabalhosas como esta desgastam as pessoas, exigindo uma rápida aquisição de nutrientes para trazer o corpo e a mente ao seu estado normal).
E, cá está, o meu primeiro post onde não vagueei por outros temas se não o principal. Impressionante como se podem criar longas conversas com um tema tão pequenino como atum. Não garanto é que sejam conversas interessantes.

sábado, 17 de março de 2012

Da janela I

Da janela daqui do escritório, onde está o computador, a internet e o blogue (uns dentro dos outros), a paisagem... 

...não é lá muito interessante.
Não era disto que estavam há espera, pois não? Bom, mas é a mais pura verdade. Há paisagens muito mais interessantes nas janelas do resto da casa, mas hoje, não sei porque carga de água, apeteceu-me falar desta. Mesmo à frente de nós há um prédio cor-de-rosa, com uma antena enorme no teto e umas enfadonhas garagens beijes com um autocolante a dizer VENDE para aí desde 1863. À beira do prédio há um terreno que já esteve cheio de erva e de lama, já esteve à beira de ser um stand de automóveis (segundo os boatos), mas que agora é só um monte de terra castanha com uma cerca verde à volta. Mais à frente há mais um prédio, com um café no fundo que, vá lá, visto de perto, tem uns docinhos com bom aspeto. Resumindo e concluindo, o aspeto mais interessante desta paisagem é um poste cinzento que se parece um bocado com a torre de Pisa (assim, meio inclinado), que, apesar de já estar a escurecer, ainda não se acendeu (estamos em crise e as juntas de freguesia andam a poupar) e ao qual está preso um caixote do lixo perfeitamente inútil, pois a parte da frente está descolada e a balançar com o vento. Mas isto é só desta janela, porque quando se olha de perto, estes sítios que descrevi até são agradáveis. 
Volto noutro dia, com a descrição da paisagem de uma janela mais interessante, talvez...    
P.S. O meu maninho acabou de perguntar se Marte é afluente da Terra, apesar de saber perfeitamente que não. 

Dedicado à Uz, cujas paisagens e pessoas são das melhores do mundo todo e arredores.

Abandonos e vidas extremamente ocupadas

Blogosfera, peço imensa desculpa por deixar este blogue abandonado durante tanto tempo, mas, ultimamente, tenho estado emaranhada em testes, trabalhos e atividades (novo acordo ortográfico e tudo, hã?), intercalando com o estudo de violoncelo, que, se o deixar por aí à solta, ainda me faz perder o progresso todo das últimas semanas. Passo a apresentar as provas que justificam a minha vida extremamente ocupada: 
1º Este ano, a minha escola decidiu optar por sete testes intermédios, em vez de apenas dois, para os alunos do 9º ano, com a matéria toda do 3º ciclo, o que, por si só, me dá o cabo dos trabalhos.
2º Para além desses testes, ainda tenho os testes das disciplinas sem testes intermédios este período.
3º Como me meto em tudo, tenho sempre mil e um projetos para organizar.
4º Tive cinco testes esta semana.
5º Este tempo que ora fica frio, ora fica quente, mas que nunca faz chover lá para os agricultores, faz-me tossir.
Sim, reconheço que esta última prova não tem nada a ver com a minha vida terrivelmente ocupada, mas serviu para acentuar o meu (temporário) infortúnio das últimas semanas e fazer com que vocês, desse lado do ecrã, tenham ainda mais pena de mim. Mas sabem, a trabalheira acabou e para a semana já estou de interrupção letiva (tradução: férias), por isso lembrei-me de tentar escrever alguma coisa de jeito para vos entreter. Resultou?

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

E-eu estou g-g-gaga

A minha mãe diz que, quando me entusiasmo, sou um exagero! Interrompo as pessoas quando quero falar e enrolo tanto, mas tanto a língua, que até me engasgo e torno gaga. E pronto, basicamente, nessas alturas, não me contento com menos do que ser o centro do sistema solar e ter todas as pessoas a ouvir-me atentamente (é claro que quando quero também me calo bem caladinha). Mas enfim, o centro do sistema solar não sou eu nem ninguém que se pareça, mas uma grande bola vermelha e quente chamada Sol.
A verdade é que acho que não gostaria de maneira nenhuma de ser o centro do sistema solar, nem da via láctea, nem mesmo do universo. Deve ser uma grande seca estar parada no mesmo sítio, durante milhões e milhões de anos, de braços abertos, generosos e sem descanso, a iluminar dezenas de planetas e satélites que nem sequer agradecem o esforço. Por isso tenho muita pena do Sol e dedico-lhe este post a agradecer a luz que nos manda por correio azul, já que ninguém se incomoda a pronunciar um simples "Obrigada!". 
E por isso, a partir de hoje, quando estiver entusiasmada, contento-me com ser apenas o centro das pessoas que estão à minha volta e talvez (só talvez!) haja a possibilidade de os deixar falar. Só um bocadinho...
P.S. Não se assustem leitores! Isto acontece poucas vezes por ano! O meu entusiasmo normal não é assim tão grande e destrutivo!
P.P.S. E o Sol que se amanhe, porque se o apanho por aí a distribuir queimaduras, vai ser à paulada!


Dedico este post ao meu maninho querido, que me está aqui a chatear! 

Coisas que ninguém vê na televisão e que são mais importantes que outras que toda a gente vê

Olá? Está aí alguém?
Helooooooooooooooooooooooooooooooo...
Estou aqui a apresentar um programa muito engraçado e... bem... preciso de audiência. Está alguém aí? Sim, sim, eu sei que isto não é nenhuma Casa dos segredos, mas que contribui para a cultura e a sabedoria das pessoas contribui. E são valores bem importantes hoje em dia. Com a crise... e tal...



Bem, que silêncio constrangedor! Dizem que isto de ter horário nobre é bom, mas cá para mim há demasiada concorrência a essa hora. Paparara... lalala...
Mas que público?! Bem posso fazer barulho à vontade que ninguém está a ver, por isso... O quê? Duas pessoas? Ok, ok! Então, como eu ia a dizer, em Portugal... Como assim, são apenas duas televisões ligadas sem ninguém a ver? Devem estar a gozar comigo.... Pfff...
Ao menos ainda me pagam o ordenado? Ainda bem, então. Já me posso ir embora? Ah, bom, tenho que me despedir das pessoas e encerrar o programa! Quais pessoas? Oh, que se dane! E assim acaba o nosso programa. Espero que tenham gostado, todos vocês que... estão... algures aí. Obrigado e boa noite...

Em casa da D.Mariana...
- Oh Justino, hoje o programa foi bem esquisito, não achaste?
- É. Esta juventude já nem sabe do que fala. Ai, antigamente...
- Vó, vó! Posso mudar p'ó Peso Pesado?
- Muda lá, muda lá...

Depois admiram-se que o Estado quer privatizar as empresas...

P.S. Prometo que vou também começar a ver mais este tipo de canais.