sábado, 17 de março de 2012

Da janela I

Da janela daqui do escritório, onde está o computador, a internet e o blogue (uns dentro dos outros), a paisagem... 

...não é lá muito interessante.
Não era disto que estavam há espera, pois não? Bom, mas é a mais pura verdade. Há paisagens muito mais interessantes nas janelas do resto da casa, mas hoje, não sei porque carga de água, apeteceu-me falar desta. Mesmo à frente de nós há um prédio cor-de-rosa, com uma antena enorme no teto e umas enfadonhas garagens beijes com um autocolante a dizer VENDE para aí desde 1863. À beira do prédio há um terreno que já esteve cheio de erva e de lama, já esteve à beira de ser um stand de automóveis (segundo os boatos), mas que agora é só um monte de terra castanha com uma cerca verde à volta. Mais à frente há mais um prédio, com um café no fundo que, vá lá, visto de perto, tem uns docinhos com bom aspeto. Resumindo e concluindo, o aspeto mais interessante desta paisagem é um poste cinzento que se parece um bocado com a torre de Pisa (assim, meio inclinado), que, apesar de já estar a escurecer, ainda não se acendeu (estamos em crise e as juntas de freguesia andam a poupar) e ao qual está preso um caixote do lixo perfeitamente inútil, pois a parte da frente está descolada e a balançar com o vento. Mas isto é só desta janela, porque quando se olha de perto, estes sítios que descrevi até são agradáveis. 
Volto noutro dia, com a descrição da paisagem de uma janela mais interessante, talvez...    
P.S. O meu maninho acabou de perguntar se Marte é afluente da Terra, apesar de saber perfeitamente que não. 

Dedicado à Uz, cujas paisagens e pessoas são das melhores do mundo todo e arredores.

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